Projeto de Lei levanta alerta sobre impactos ambientais e riscos à imagem do agro brasileiro.

Um novo Projeto de Lei em tramitação no Congresso Nacional tem gerado debates acalorados sobre o futuro da proteção ambiental no Brasil, especialmente na região amazônica. A proposta busca flexibilizar regras ambientais, reduzindo exigências para atividades produtivas em áreas de floresta, como o licenciamento e o zoneamento ecológico.

Para o setor do agronegócio, a discussão é sensível. De um lado, representantes da bancada ruralista defendem o projeto como uma medida de desburocratização que pode facilitar o avanço da produção agrícola e reduzir custos para produtores. De outro, especialistas ambientais, entidades internacionais e parte do próprio setor produtivo alertam para o risco de comprometer a imagem do agro brasileiro em um momento em que o mercado global exige cada vez mais responsabilidade socioambiental na origem dos alimentos.

A flexibilização proposta pode afetar diretamente acordos comerciais e investimentos externos, especialmente em mercados como a União Europeia e os Estados Unidos, que vêm ampliando suas exigências em relação à rastreabilidade e à sustentabilidade da produção. Com a proximidade da COP30, que será sediada em Belém (PA) em 2025, o país estará sob os holofotes internacionais e decisões legislativas como essa podem influenciar tanto a reputação ambiental quanto a competitividade do setor nos próximos anos.

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